Desde que foi instalada ou descentralizada para alguns, a TV Verdes Mares Cariri trazia a proposta de ficar mais perto do público no interior do estado do Ceará. Em Fortaleza a sua programação, só de telejornais, já havia inserido o quadro “Meu bairro na TV”. Recentemente fez “parceria” com a CUFA, a Central Única das Favelas, apresentado pelo “Preto Zezé” como é conhecido nos movimentos sociais. Esta parceria inclusive é de caráter global (Rede Globo). Não há nenhuma dúvida que esta prática foi uma sacada do grande meio de comunicação para transparecer estar mais perto dos telespectadores. Mas o que tenho sentido quando ando pelo interior do Ceará é que o público sente-se enganado. Logo quando foi ao ar, demorou um pouco para que a transmissão conseguisse se manter. Teve período que ficou fora do ar por mais de duas semanas só
domingo, 24 de julho de 2011
SOBRE A ENQUETE: A TV VERDES MARES CARIRI ESTÁ ATENDENDO A DEMANDA DE REPORTAGENS NO INTERIOR?
sábado, 23 de julho de 2011
FALENCIA FORTAL
A reportagem sobre a “animação” desta festa realizada pelo programa Intencidade da TV Cidade de Fortaleza canal 8 (afiliada a TV Record), destacava os 20 anos de uma história que começou nos anos 90 na tal onda baiana. Lembro-me na época que o grupo Olodum fazia umas letras legais, como a da música Madagascar, mas muita coisa mudou. Como o comércio abusa de uma onda até ela não poder dar mais nada de lucro, sempre tentarão outros modismos para ganharem em cima e já estão tentando há algum tempo colocar outros ritmos para se manterem. A reportagem da TV Cidade trazia em seu programa do dia 23 de julho, neste último sábado, a manchete: "Aza de Águia agita tudo no Fortal." O repórter entrevistava o vocalista desta banda que chegou a dizer que o fato de tocar na Europa pode fazer com que a banda possa se tornar uma lenda como os Rolling Stones e o U2. Menos garoto... Bem menos, please...
Em meio às conversas eram inseridas algumas entrevistas no chamado “corredor da folia”. Só o que vi foi gente andando de lá para cá ou parados conversando e batendo fotinhas para as redes sociais. Os entrevistados jovens estavam tão bêbados que não conseguiam dizer coisa com coisa. Já as meninas, que começavam a pular quando viam a câmera de TV só diziam a mesma coisa: “É maravilhoso! É a primeira vez que venho e não vou deixar de vir no próximo ano”. O que? Onde? Como? Quando? Por quê? Ainda bem que não precisei ir ao Fortal para constatar a decadência. Nem a edição de imagens conseguiu disfarçar a falta de animação.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
QUE JORNALISMO É ESSE?
Já a algum tempo (décadas) os tais programas policiais continuam no ar sobre pretesto de serem jornalísticos, denunciadores de mazelas e defensores da cidadania. Então ver sangue na hora do almoço é jornalismo? Gritar como se estivesse pregando em um desses cultos religiosos exagerados ou carismáticos é jornalismo? Quando a velha citação de que "...quando o homem morde o cachorro, isso é que é notícia" será peça de museu em nossas faculdades? Porque, o que é inusitado, extravagante e sensacionalista é importante mostrar e de quebra ainda dá uma audienciazinha, nos obrigando a ficar vendo barbaridades em plena luz do dia, é prioridade?
Neste dia 18 de julho de 2011, no canal 8 TV Cidade de Fortaleza em seu programa 190, a reportagem de insegurança no bairro Lagamar de Fortaleza foi concluida com um tal "repórter" que para mostrar o estado das vítimas depois dos assantos, ficou só de cueca e ainda saiu correndo atraz dos curiosos que observavam a televisão em sua rua de moradia.
ESTAMOS PERDIDOS COM ESSA TELEVISÃO...
Neste dia 18 de julho de 2011, no canal 8 TV Cidade de Fortaleza em seu programa 190, a reportagem de insegurança no bairro Lagamar de Fortaleza foi concluida com um tal "repórter" que para mostrar o estado das vítimas depois dos assantos, ficou só de cueca e ainda saiu correndo atraz dos curiosos que observavam a televisão em sua rua de moradia.
ESTAMOS PERDIDOS COM ESSA TELEVISÃO...
terça-feira, 5 de julho de 2011
4 de julho X 7 de setembro
Quantas vezes assistimos filmes do tipo Independence Day, Nascido em 4 de julho e outros que sempre colocavam uma visão de que o dia era importante para o mundo. Quantos filmes assistimos do 7 de setembro? Não dar pra competir é verdade. Mas é tudo uma questão de prioridade ou direcionamento. Ver a Ana Maria Braga destacar em seu programa o 4 de julho é perceber a continuação deste culto norte americano. QUantas datas de independencia de outros paises ela destacou? Uma semana antes, participando de uma reunião, combinávamos quando seria a próxima e quando indicaram a segunda-feira logo veio a observação: É no 4 de julho! Como se fosse muiiiiito importante! Foi bem massificada esta data em nossas vidas. Afinal, sucesso se constroi tocando a todo momento, não importa a qualidade sonora, visual, política e cultural.
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