quinta-feira, 26 de março de 2009

SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO DO CPC-CE

Como parte da preparação para a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, após a Audiência Pública na Assembléia Legislativa do Ceará no dia 03 de abril, a Comissão Estadual Pró-Conferência realizou um seminário de formação no dia 04 no auditório da Fetraece, para fortalecer a mobilização e as ações no Estado de Ceará.



Programação do Seminário:


Manhã: Apresentação/Acolhida. Debate (no máximo 1h e 30 minutos) com Celso Schroder - FNDC (resgate histórico da luta pela democratização de comunicação do País, importância da conferência nacional de comunicação, reflexão sobre eixos estratégicos); Carolina Ribeiro – Intervozes (articulação nacional pela conferência, comissão nacional, estratégias de mobilização e organização dos movimentos nas comissões locais); Rosane Pertotti - Secretária nacional de comunicação da CUT (transversalidade da luta pela democratização da comunicação, importância de agregar a diversidade dos movimentos sociais); Auto Filho - Secretário de Cultura do Governo do Ceará (reflexão sobre as ferramentas de participação popular e compromisso do Governo do Estado na realização das conferências regionais)
e Marcelo Inácio (apresentação da CPC-CE, resgate histórico da luta pela democratização da comunicação no Estado). As falas terão o objetivo de nivelar as informações sobre a Conferência, mas também de pontuar estratégias de mobilização, organização e eixos prioritários. Após o debate, as discussões devem seguir nos quatro grupos temáticos definidos (Direito Humano e Cidadania / Legislação / Mobilização e Organização / Comunicação Popular). O primeiro momento nos grupos será de leitura da metodologia e dos textos de apoio.


Tarde: Discussões nos grupos, formulação das propostas. Encerramento com apresentação dos relatórios dos grupos.


CPC-CE - http://cpc-ce.ning.com/

Comissão Estadual Pró-Conferência de Comunicação


CFP - Importância da Conferência Nacional de Comunicação

http://www.youtube.com/watch?v=Vl4qj0KRB1g

quarta-feira, 25 de março de 2009

A FÓRMULA DO JORNALISMO

Rudyard Kipling foi um escritor inglês, que viveu no século XX, e que definiu pela primeira vez algumas características da escrita jornalística. Você vai perceber que a linguagem jornalística se parece com a linguagem radiofônica.


O texto jornalístico deve ter:

> Objetividade – ir direto ao ponto, sem rodeios;

> Concisão – dizer aquilo como é sem palavras redundantes ou idéias repetitivas. É o famoso texto enxuto.

> Clareza – expor as idéias de forma simples e ordenada.


Ainda segundo a regra de Kipling, quando você for apurar a informação, é preciso responder a seis perguntas. Feito isso, você terá a notícia nas mãos:

1) O QUE? – Qual é o fato que se pretende divulgar?

2) QUEM? – Quem está envolvido com ele: pessoas, entidades etc.

3) QUANDO? – Em que espaço de tempo este fato acontecerá, acontece ou aconteceu?

4) ONDE? – Em que lugar?

5) COMO? – Em que circunstâncias o fato aconteceu?

6) POR QUÊ? – Qual é a causa, o que está por trás disso?


Um dos maiores problemas de ética no jornalismo acontece no momento da apuração. Responda às seis perguntas, mas não se esqueça de que qualquer história tem pelo menos duas versões. Procure ouvir várias fontes (origem da informação) e não apenas a “oficial”. A opinião de “populares” certamente enriquecerá seu texto, além de tornar sua comunicação muito mais democrática.


FONTE: CEMINA – Comunicação, Educação e Informação em Gênero

PEGANDO A ONDA DO RÁDIO – Rio de Janeiro; Cemina. 1999.


A INFORMAÇÃO NO RÁDIO

Por ser instantâneo, simultâneo e rápido, o rádio ainda é o melhor e mais eficaz meio para transmitir fatos. Além disso, a possibilidade do retorno imediato das mensagens enviadas – faz do rádio o veículo nº. 1 em informação. Nas aulas de jornalismo há uma brincadeira que diz: quando um cachorro morde um homem, isso não é notícia. Mas quando um homem morde um cachorro, isso é notícia. Essa brincadeira não revela o que é notícia, Mas sim o que busca a mídia: o inusitado, o fantástico e o superficial. Esta é, pelo menos, a marca de grande parte da imprensa brasileira, que infelizmente corre atrás de grandes escândalos enquanto dados importantes para a vida do país, como a situação da saúde ou a poluição ambiental conseguem notas de rodapé dos grandes jornais e com interpretações duvidosas. A notícia depende do contexto. Isto é: se você pretende divulgar um curso profissionalizante que vai acontecer para a sua comunidade, e o seu veículo permite isso, isto é notícia. Nestas ocasiões, vale fazer a pergunta: o quanto esta informação é importante para quem está me ouvindo? É você quem tem que definir isso. Já sentiu a responsabilidade?

terça-feira, 24 de março de 2009

1ª Conferência Nacional de Comunicação será em Dezembro de 2009

A data foi marcada na reunião do dia 3 de fevereiro, no Palácio do Planalto, entre a comissão pró-conferência com representantes do Gabinete Civil, Secretaria de Comunicação Social, Chefe de Gabinete e Secretaria Geral da Presidência da República e Ministério das Comunicações.

A conferência foi anunciada pelo presidente Lula no Fórum Social Mundial e também pelos ministros Luiz Dulci e Dilma Rousef. A conferência abordará todos os temas do setor, entre os quais, telecomunicações, banda larga, inclusão digital, radiodifusão pública e comercial, modelo digital, rádios e TVs comunitárias durante as etapas municipais, regionais, estaduais até a nacional, em dezembro, em Brasília. O comitê organizador será tripartite e contará com a presença de instituições da sociedade, governo e empresários.

Participaram da reunião as seguintes pessoas: Paulo Miranda (Sindicato dos Jornalistas, TV Comunitária do DF e ABCCOM - Associação Brasileira de Canais Comunitários), deputada Luiza Erundina, Chico Pereira (Fittert), Fernando Paulino (Lapcom/UnB) , Roseli Bertoti (CUT nacional), Roseli Goffman (Conselho Federal de Psicologia), Carol (Intervozes) , Gilson Cardoso (Movimento Nacional de Direitos Humanos), Jacira Silva (MNU), Sóter (ABRAÇO), Caio (Enecos), Leonardo Vieira (CUT nacional) e Márcio Araújo (Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal), bem como assessores dos deputados Walter Pinheiro e Luiza Erundina e da Comissão de Comunicação da Câmara Federal.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas DF