segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
FALHA OU DESRESPEITO?
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
QUE TIRO FOI ESSE?

Assistindo a reportagem da morte do cinegrafista da TV Bandeirantes atingido por tiro disparado pelos traficantes em uma ação da polícia, fiquei preocupado. A reportagem falava de atentado à liberdade de imprensa. Mas como? A reportagem do Jornal Nacional mostrou o cinegrafista acompanhando o policial em ação e ficando atrás dele na hora em que levou o tiro. A cena filmada pelo cinegrafista da Globo detalhava bem como a vítima estava trajado. Com uma roupa da cor dos policiais, colete à prova de balas como os policiais e uma câmera média que poderia se confundir com uma arma. Na hora do tiro o cinegrafista estava atrás de um policial e poderia ser confundido com se fosse um policial também. E se o traficante estava tentando acertar o policial e o tiro apenas atingiu o cinegrafista por erro de mira? Será que o traficante se incomodaria tanto com a imprensa assim a ponto de achar mais perigoso o cinegrafista do que os policiais armados? Pode até ser que o medo de que o cinegrafista mostrasse com a lente da câmera aonde eles poderiam estar escondidos fixasse uma preocupação que justificasse o objetivo de atingi-lo. Mas fazer desta ação um atentado à liberdade de imprensa é um oportunismo que não é barato. Acho até que com certas reportagens, a imprensa ajuda os bandidos informando a ação e as investigações que a policia faz em seu trabalho. É preciso ficar atento no que tem por trás deste jogo de palavras e de cenas.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
A COMUNICAÇÃO DEVERIA IR PARA O SUS

Na manhã deste dia primeiro de novembro de 2011, ouvindo o programa “Estilo 103” da Rádio FM Tempo de Fortaleza, me chamou a atenção a noticia de que estava em alta nas redes sociais a opinião de que o ex-presidente Lula, diagnosticado com câncer na laringe, deveria se tratar no SUS, o Sistema Único de Saúde. Esperava eu, porque a esperança é a última que morre porem ela morre, que houvesse algum complemento. NÃO! Nada de opinião. Foi somente a divulgação por divulgação. Para que serve este tipo de informação? Noticia-se uma opinião no vazio? Não tem um debate, uma mesa redonda ou uma análise sobre o tema. O efeito da notícia, o porquê da notícia e o objetivo da notícia ficam a cargo da análise dos ouvintes. Parece-me claro que a intenção da divulgação é fortalecer a idéia de que o Lula estaria traindo o seu povo pobre e não deveria ir para um hospital particular. O ponto de vista das pessoas deve-se de acordo com o seu interesse. Eu, particularmente defendo que o Lula, o Serra, o Sarney, o Michel temer, o Cid Gomes, o Maluf, o Silvio Santos e todos no país fossem para o SUS. Isso porque defendo o serviço público de qualidade. Defendo que os setores essenciais para o povo sejam públicos. O transporte, a educação, a saúde, a energia, a água e a moradia. O ditado de que “o que é bom custa caro” não é verdade. O filho de um casal de amigos sofreu um acidente no olho e teve que sair de carro à noite de uma cidade do interior de Ceará para ser socorrido pelo hospital particular que eles tinham plano de saúde. Chegou em Fortaleza e o médico disse que não tinham um especialista para o caso e indicaram o IJF. Isso mesmo! O hospital público municipal de referencia em Fortaleza. Chegando lá um dos melhores médicos para este tipo de caso, estava de plantão. O garoto de oito anos perdeu o olho. Mas se o tempo perdido no deslocamento até a chegada ao hospital correto fosse menor, ele teria tido mais chance. Defendo o público de qualidade. É preciso acabar com o comércio da saúde e de setores essenciais. Nem sempre o que podemos pagar é o que se tem de melhor. Basta acompanhar o drama das pessoas que na busca de melhor tratamento, são lesados com altas mensalidades ou com a não cobertura dos tratamentos pelos planos, para comprovar a enganação dos privados. Não tenho nenhuma dúvida que este rádiojornalismo que está aí também tem que ir para o SUS.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
VIDEO “CHATO” SHOW
Há tempos que o programa vídeo show deixou de ser aquele programa que trazia a memória da TV brasileira. Hoje cumprindo o papel de propaganda das telenovelas da Rede Globo, termina por complementar com a chatice de ficar promovendo sua programação como qualquer comercial. Isso sem falar na “enrolação” de conteúdo: Um dia é sessão de “pegação”. Outro dia é sessão de “beijação”. Deve ter algo de propósito neste roteiro. Até ai é normal porque comerciais eles são. O meu lamento é que a idéia era boa. Rever antigos programas e estudar a memória da TV no Brasil. Acho que tem um vácuo aí pra gente ocupar...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
COMO FAZER JORNALISMO TENDENCIOSO E SEM ÉTICA.
sábado, 24 de setembro de 2011
AINDA BEM QUE TEM A "RE-RE".
Foto panorâmica dos telhados da cidade de Orós-Ce. |
domingo, 24 de julho de 2011
SOBRE A ENQUETE: A TV VERDES MARES CARIRI ESTÁ ATENDENDO A DEMANDA DE REPORTAGENS NO INTERIOR?
Desde que foi instalada ou descentralizada para alguns, a TV Verdes Mares Cariri trazia a proposta de ficar mais perto do público no interior do estado do Ceará. Em Fortaleza a sua programação, só de telejornais, já havia inserido o quadro “Meu bairro na TV”. Recentemente fez “parceria” com a CUFA, a Central Única das Favelas, apresentado pelo “Preto Zezé” como é conhecido nos movimentos sociais. Esta parceria inclusive é de caráter global (Rede Globo). Não há nenhuma dúvida que esta prática foi uma sacada do grande meio de comunicação para transparecer estar mais perto dos telespectadores. Mas o que tenho sentido quando ando pelo interior do Ceará é que o público sente-se enganado. Logo quando foi ao ar, demorou um pouco para que a transmissão conseguisse se manter. Teve período que ficou fora do ar por mais de duas semanas só
sábado, 23 de julho de 2011
FALENCIA FORTAL
Em meio às conversas eram inseridas algumas entrevistas no chamado “corredor da folia”. Só o que vi foi gente andando de lá para cá ou parados conversando e batendo fotinhas para as redes sociais. Os entrevistados jovens estavam tão bêbados que não conseguiam dizer coisa com coisa. Já as meninas, que começavam a pular quando viam a câmera de TV só diziam a mesma coisa: “É maravilhoso! É a primeira vez que venho e não vou deixar de vir no próximo ano”. O que? Onde? Como? Quando? Por quê? Ainda bem que não precisei ir ao Fortal para constatar a decadência. Nem a edição de imagens conseguiu disfarçar a falta de animação.